quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Natal,crença,mitologia,astrologia

Amei esta arvorezinha,copiei a imagem de um dos mil blogs/sites de artistas maravilhosos e não marquei de qual deles.


(Texto que postei ano passado e acho pertinente,sempre)


               Este texto,com créditos,também foi identificação à primeira leitura:
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Estamos em dezembro, tempo de festas, encerramento do ano cristão, comemoração do Natal e compra de muitos presentes para alegrar familiares e amigos. Para alguns, ocasião alegre, para outros, tempo de silêncio e reflexão, até mesmo uma certa melancolia. Cada ser humano é único, e vivencia da sua maneira ocasiões como o Natal e o próprio aniversário.
Seria interessante, a título de curiosidade, compararmos alguns detalhes sobre o nascimento de Jesus e eventos de outras culturas e credos da antiguidade: no antigo Egito, a deusa Ísis é representada de pé sobre a lua crescente, com doze estrelas em torno da cabeça, assim como muitas representações de Maria em igrejas européias. Na mitologia romana, Mercúrio, mensageiro dos deuses, é filho de Myrrha. O Adônis grego é filho de Myrrha também. Jesus, o Salvador na religião cristã, é filho de Maria (Myriam). Como no caso da virgem Maria, as outras também eram reverenciadas no mês de maio.
O simbolismo esotérico da gruta, da caverna, ou do estábulo, que ficava muitas vezes sob a casa – e, portanto, uma câmara subterrânea – é a iniciação, o começo, o nascimento para as coisas do espírito.
O dia 25 de dezembro coincide com o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte. Nesta ocasião, os romanos celebravam a 'Brumalia', festival de Bacchus (Baco), com muito vinho e banquetes orgiásticos. Então, em 337 d.C. o papa Julius fixou esta data para os cristãos fazerem seus ritos sem serem perturbados, já que os demais romanos se ocupavam do festival.
O simbolismo da virgem se apresenta em vários credos, filhos de mães virgens, assim como Jesus. Além disso, à meia noite do dia 24 de dezembro, no hemisfério norte, o signo de Virgem desponta no horizonte. Isto pode evocar a representação da pureza espiritual do iniciado, aquele que 'nasce' da virgem. E o que poderia significar tudo isso em nossas vidas, em pleno século XXI, Brasil? Cada um de nós deverá encontrar um sentido para o Natal, que seja não só as belas roupas e os presentes, o vinho e a mesa farta. Um sentido mais profundo, a verdadeira 'iniciação' em nossas vidas pessoais, como queria Jesus. O despertar, em um tempo tão materialista, da espiritualidade e do sentimento fraterno e solidário no cotidiano.

Margareth Mundim

Biografia do Autor
Psicóloga pós-graduada em Educação Sexual e professora de Yoga com viagens de aperfeiçoamento à Índia

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