quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Temporada de bazares

Copiei o poster de divulgação da temporada de bazares!Pra quem não é como eu adepta  do e-commerce,do Elo 7 e quetais fica a dica.
 PS:dar uma força pras profissionais das manualidades  e pra criatividade não tem preço!Ea divulgação é sem qualquer outro fim que não esse.Bjs

sábado, 26 de novembro de 2011

Mais gente por aqui e meus últimos trabalhinhos

    Primeiro lugar:super feliz com a "audiência" do blog e com mais algumas "seguidoras" -apesar de não gostar do termo,amo saber que mais pessoas tem interesses parecidos e que podemos trocá-los,compartilhá-los,opinar,etc.Obrigada,de coração!
    Estou em preparação para fim de ano e passagem pro novo ,então,terminando o que havia pensado e inventando mais umas coisinhas.
Minha "mesa do escritório",com a traquitana,digo,"ferramentas" para fazer o que der na telha

 Os papéis,furadores,carimbos,tesouras(material de professora é eterno e infindável)
 Futuros cartões já "contornados"
 Aqui mais de perto - usei papel pérsico,canson e o outro ,acho que é casca de ovo(tudo "do acervo",como dizem as produtoras de moda,rsss),brancos e cremes.E a qualidade das fotos,socorro,como sempre!!!!
 Testando carimbos e carimbeiras para os "sem tema de Natal"
 Um caderninho bege e marrom  já "embonitado" com uns papéis maravilhosos,para "scrap",que ainda chamo de recorte e colagem.A imagem do "antes" ficou um borrão,não postei.A lombada é original,nem mexi porque ficou dez!Casou com o papel que foi uma beleza.


 E os quadradões diagonais,em posição.As laterais ficaram a desejar,muito "esburacadas"por causa dos aumentos.Usei agulhas grandes,nada fica delicado.Os verdões(em fio Crisp da Texin,maravilhoso de macio e que não encontrei mais,só porque gostei) são,um diagonal e três "Jean Eaton" -do livro dos duzentos quadrados:o diamantes semeados,o de cristas horizontais e um,seria"botões",se tivesse feito um que se sobreporia ao de base,que é só um quadrado,com "moldura" em ponto arroz.Santo contador de carreiras,sem ele,nada sairia.
Então ,é isso,bjs!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Susto!Pra tomar tento e fazer o que é preciso.

           Sábado fiquei histérica,em pânico,apavorada:ao tomar banho senti alguma coisa dolorida na axila esquerda - e tenho tido umas coceiras nos seios que atribuía ao calor.SERIA CÂNCER?!?!?!Ai,medomedomedomedo!!!!!Bem,sorte que era dia de sessão e minha terapeuta me pôs nos eixos.Tinha ido ao médico?Não,eras que não fazia rotina ginecológica!!!!!Então,correr atrás.Passei na consulta ontem e.... alívio,problema dermatológico e a dorzinha na axila,não apareceu mais(manifestação de alguma inflamaçãozinha passageira,como acontece com as amídalas).Afe!E uma de minhas amigas me deu a maior bronca por não fazer os exames de rotina.Mamografia,nunca fiz!É,47 anos,mas,tirando a terapia e o psiquiatra pra tratar o que mais me atrapalha,nem exames de sangue fiz mais,acho que o último dois anos atrás!Cuidando de um lado e o corpitcho,nada!VERGONHA!!!!!!Bem,agora é prosseguir com o acompanhamento e tomar vergonha nesta cara.Participo de campanhas ,divulgo,e eu mesma,zero!!!!E aqui na minha cidade tem um CAISM - Centro de Atendimento Integral da Saúde da Mulher,público.Ai Eliana,só eu né?Espero que me tenha servido de lição e deixo o recado para quem passar por aqui:CUIDEM-SE!A vida é breve!Bjs
E justo ontem,olha o que compartilharam no Facebook,extremamente apropriado!

domingo, 20 de novembro de 2011

Mundo finito - artigo de Washington Novaes no Estadão

              Tudo a ver com o momento atual onde se fala muito em crise mas não se coloca objetivamente no que e em que seremos afetados.Não apenas desemprego,mas hábitos destrutivos de consumo;economias baseadas em "modelos" arcaicos(hello pré-sal).Bem,Delfim Neto me "assombra" desde criança(sério,tinha medo quando aparecia na TV),mas a criatura tem um cérebro e uma visão privilegiados.


Começou a era do mundo finito

Washington Novaes, jornalista. E-mail: wlrnovaes@uol.com.br - O Estado de S.Paulo

A perplexidade é geral, depois da queda do sétimo governo na Europa (Islândia, Reino Unido, Irlanda, Portugal, Eslováquia, Grécia e Itália) e já com a Espanha na alça de mira, com uma dívida pública insustentável e uma taxa de desemprego de 21,5% (48% entre os jovens). E tudo acontece simultaneamente com a crise política que se alastra nos países árabes e a expansão do movimento "Ocupem o mundo", dos jovens norte-americanos que protestam sentados nas ruas, diante da casa dos poderosos. Para onde vamos?

"Quem não estiver confuso está mal informado", já diagnosticou o ex-ministro Delfim Netto (Conjuntura Econômica - FGV, setembro de 2011). De fato, quando Brasil, Índia e China se dizem dispostos a ajudar - via Fundo Monetário Internacional (FMI) - a Europa a sair da crise, chega-se a um ponto inconcebível há menos de uma década. Pois ao mesmo tempo se torna claro que "a Europa se prepara para uma década perdida" (Agência Estado, 16/10) e se chega ao "fim do sonho americano" (Celso Ming, Estado, 19/10).

"Vai sair um mundo diferente", prevê Delfim. A seu ver, "a crise que está aí resulta de governos incompetentes, míopes, e de uma disfunção do sistema financeiro, que em vez de servir ao setor real acaba servindo-se dele. Os derivativos podem estimular uma melhoria de funcionamento do sistema, mas também podem tornar-se armas de destruição em massa, porque os bancos centrais - na verdade, os governos - não conseguiram entender aonde eles deveriam nos levar". Certamente é uma visão que tem que ver com números pouco citados, de um giro financeiro de US$ 600 trilhões anuais, para um produto bruto mundial de US$ 62 trilhões por ano, dez vezes menos. Isto é, especulação cada vez mais afastada do real, das coisas concretas.

Agora, parece inescapável. A Comissão Europeia prevê recessão para o continente em 2012, que, segundo o FMI, é um alerta para todos os países desenvolvidos (Folha de S.Paulo, 12/11). Mesmo no Brasil a Confederação Nacional da Indústria revê sua previsão para o crescimento do PIB interno, de 3,8% para 3,4% este ano (Agência Estado, 12/11). E até a China parece retrair seu ritmo, enquanto os Estados Unidos chegam a um déficit anual do governo de US$ 1,299 trilhão, quase tanto quanto todo o PIB anual brasileiro. Mas quase todos os países continuam a recusar o que os relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) vêm propondo desde o início da década de 1990: uma taxa de 0,5% sobre as transações cambiais e financeiras no mundo - para conter a especulação e ajudar a diminuir a pobreza -, uma ideia que surgiu do economista James Tobin.

Estranho que pareça, num quadro como esse pouco se discute na área econômica o que já é óbvio no diagnóstico de organismo da ONU e outros: a questão do impasse na área dos recursos naturais e sua tendência ao agravamento. Mais uma vez, o ex-ministro Delfim Netto, que em outras épocas parecia fechado à questão: "Estamos caminhando para instituições em que a cooperação, o altruísmo e as preocupações com o meio ambiente são maiores, enquanto a restrição ao crescimento é um pouco mais aguda, porque pela primeira vez se tem consciência de que não cabem na Terra 10 bilhões de pessoas com renda per capita de US$ 20 mil". Ou seja, o consumo atual já é insustentável e será cada vez mais com o crescimento inevitável da população. Os diagnósticos da ONU já nos mostram consumindo mais de 30% além da capacidade de reposição da biosfera terrestre; se tivermos de aumentar a produção de alimentos em 70% nas próximas décadas para atender à população crescente e à redução da pobreza, agravaremos a situação, pois a "pegada ecológica" (área necessária para atender às necessidades de um ser humano) também já está mais de 30% além da disponibilidade - e seu crescimento significará mais degradação do solo, mais desertificação, mais crise da água, mais perda da biodiversidade, etc., etc. Sem falar em agravamento das mudanças climáticas. Mas como se fará se 1,44 bilhão de pessoas no mundo ainda não dispõem de energia elétrica e em sua maior parte terão de ser abastecidas com mais queima de carvão e petróleo, principalmente na China e na Índia, como adverte a Agência Internacional de Energia? E como tirar do âmbito da fome crônica quase 1 bilhão de pessoas?

Outros padrões de consumo terão de ser observados. Nossos modos de viver terão de ser repensados. Até porque em muitos setores a crise aguda já bate à porta. Como observa o professor Maurício Waldman, pós-doutorando em Geografia pelo Instituto de Geociências da Unicamp, a situação já é insustentável em muitos setores. No século 20 a população multiplicou-se por 4; o consumo de carvão, por 6; o de cobre, por 25; o de metais em geral chegou, em 2008, a 1,4 bilhão de toneladas, o dobro dos anos 70, sete vezes mais que em 1950; o consumo de alumínio passou de 2 milhões de toneladas em 1950 para 40 milhões em 2008; o de plásticos multiplicou-se por 18 em 34 anos. Como já se comentou neste espaço em outros artigos, a disponibilidade de muitos dos metais usados nas tecnologias mais abrangentes de hoje (telefones, computadores, etc.) está gravemente ameaçada. Por tudo isso, lembra o professor Waldman a frase do filósofo Paulo Valéry: "Começa a era do mundo finito".

E como começa, ainda uma vez é preciso insistir: o Brasil tem de pensar uma estratégia fundada nessas visões, já que tem posição privilegiada no mundo em matéria de território, água, biodiversidade, possibilidade de plantios, matriz energética limpa e renovável - tudo o que é fator escasso no mundo e já foi dito e repetido neste espaço. A essa estratégia - em substituição à ideia de crescimento econômico puro e simples, desatento ao quadro mais amplo - é que se poderá chamar de uma verdadeira modernidade. Não precisamos esperar que a crise de recursos e consumo insustentáveis nos atinja mais a fundo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Quadrado na diagonal - e a receita era para cachecol!

        Foi assim mesmo:procurando receitas lá no blog Mademoiselle et le tricot -  da Denise,que faz tricôs para bebê ,tricôs com desenhos,tricôs sem costura e mais um montão de coisas lindas - percebi que seu Cachecol abóbora(a receita está nos Tricotados,cantinho do blog que eu mais  "uso" ) podia render outra coisa.Como boa amadora que sou pensei,pensei,peguei as agulhas e........tcharam:quadrado na diagonal!Usei a 1ª e a 3ª partes da receita,"pulando" o que seria  a continuação do comprimento.O princípio é mais ou menos o mesmo que o daquele que começa e termina com três pontos,mas fica  mais trabalhado e como eu usei agulhas 8,pequenas e grandes,e fios mais espessos,consegui fazer quadrados de 0.30 cm,facilitando para a montagem da próxima manta.Não,pra quem realmente  entende do negócio,não tem novidade nenhuma,mas pra mim,mais uma descoberta!
O creminho,com Flash ,fio que continua meu preferido e rende que é uma beleza ;e o que está terminado, com Grazia,da Cisne -gostei do fio,que são dois juntos na realidade e que dá um efeito bem legal que não aparece na foto,mas não rende tanto quanto o outro.

E meu cantinho pra tricotar,ler à noite e ficar sossegada.
Aproveitei este tempo friozinho desta semana e já tenho uns dez quadrados  prontos,acho que até a semana que vem consigo montá-los e me redimir daquela última manta "estrunchada" que a Nádia Agostini está salvando.Bjs!



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Uma ano ainda e mais ....

TEXTILES ET VÊTEMENTS DU MONDE

    Da mesma autora e "irmão" maior do livro anterior;mais detalhes sobres os povos visitados e suas técnicas,mostrando o lugar onde estão,como vivem o como mantém suas culturas.Lógico que longe de metrópoles,megalópoles e da "civilização ocidental",mas certamente extintos daqui há algum tempo.Felizmente existem pessoas que conseguiram ter contato e registrar estas maravilhas pra que nós,principalmente como eu aqui nesta periferia árida e sem beleza,consigamos conhecer o que é tão distante da nossa cultura e cotidiano.E é um livro que "não acaba".Não consigo ler ,eu o folheio,me encanto leio um trecho,vou e volto.Ainda não o peguei "a sério",não dá!É um encantamento!Não me achem besta só porque estão em francês.Em português não existe e quando aparece algum similar é mais caro que importar!E eu só tenho isso,um bocadinho de coisas que conheço que gosto de compartilhar,seja como for.Bjs!


 Tingindo com indigo.
 Tecidos secando e outros sendo trabalhados e vestidos pelas artesãs
 Será que é Singer?!?!Muito pareida com as antigas que conheci.
 Algodão,na planta,colhido e sobre os corpos
 Impressão e estamparia manuais - o livro é um exemplar de motivos,único e do último artesão que domina o processo todo



 Tie dye comme il faul!Quando era adolescente as revistas mostravam como tingir camiseta assim mesmo,amarrando e fazendo várias lavagens de cor
 Mães,filhas,avós,tias,primas,etc.Todas envolvidas



 Fiação,como desde o começo da técnica

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um ano de blog!

Sim,passou rápido!E quanta coisa e quanta gente,contatos gostosos,conhecimentos lindos.Apesar da minha introspecção,de eu ser muito atrapalhada,de não corresponder à altura tudo que acompanho,acho que consegui colocar bastante de mim aqui.Além de agradecer muito a atenção que recebo,deixarei de presente imagens de um dos meus tesouros,que junta tudo que eu gosto,história,conhecimento,artesanato,arte e,é lógico,vem de um livro,espero que apreciem,bjs.

CARNET D'INSPIRATIONS TEXTILES

    A autora,Catherine Legrand, é estilista(em Paris,À La Bonne Renommée) e registrou em suas viagens pela Ásia,África e América Central toda a sabedoria das tecelagens tradicionais,as tramas e texturas,cores,os bordados,costuras,estampas e acabamentos;inclusive,porque lhe serviram de inspiração no trabalho .A importância de cada detalhe que além de enfeite,carrega um significado todo particular.Ora é um símbolo de proteção numa peça que agasalha uma criança,ora o nome do dono bordado no tecido,ora uma imensidão de pequeninas coisas "mostrando" aos outros quem é a dona da roupa.A maioria são peças do cotidiano,outras,usadas em épocas específicas e algumas,"úteis",como um saco de carregar legumes no mercado que,ao final dele,vira um xale para a vendedora.São tantas coisas maravilhosas que fica difícil escolher o que mostrar,mas tentarei assim mesmo:


 Os pigmentos e alguns fios tingidos.Interessantímo quando mostra,numa mesma peça,as lavagens até que consigam o tom procurado.A importância do indigo/azul é enorme e aparece em várias culturas.
 As tramas primordias,com fibras vegetais e que são usadas ainda hoje,milhares de anos após seu aparecimento
 Bordados,apliquê invertido e sobreposições
 O quetzalcoatl(será assim a grafia?!?) dos povos da américa Central num detalhe de bordado
Este bordado e nesta forma me lembraram os biscornus,inusitadíssimo chapéu enfeitado em ponto cruz!


 O "saco do bebê",com símbolos de proteção,sorte e quetais,inclusive para afastar os maus espíritos
 As vendedoras usandoo tecidoque antes embalava o que vendiam no mercado
 Só botóes,linas e muita arte
 Mais símbolos diversos
 O nome do dono
 Muito talento,arte,cultura,civilização
 Mais de mil pequenos quadradinhos(1 cm!)para compor a veste desta moçoila
E uma artista com a mão na massa,digo,no paninho.Olha a complexidade do bordado.Aprendem meninas,crescem fazendo e repassam para as próximas gerações.E ainda são chamados de povos não desenvolvidos!!!!!!!!




sábado, 5 de novembro de 2011

Reparação

Meu primeiro Ian McEwan e o primeiro lido "em português" ultimamente - os tradutores são meus heróis tanto quanto os escritores!Enredo forte,triste como todas as histórias de amor e....coté historique:Inglaterra na Segunda Guerra,período que eu adoro e que "vi" mais nos filmes (desde os dos anos 40 até os dos anos 2000).Confesso que me prendeu mais o relato da saída de Dunquerque e o atendimento aos feridos no hospital do que realmente o drama dos personagens principais;tem toda aquele desconforto das diferenças sociais que os ingleses pegam como ninguém,mas justo a protagonista não me conquistou(criança sozinha,excêntrica,"intelectual".Será que as semelhanças atritaram?!?!)e ela  centra as situações exatamente porque não "cresceu"e o autor faz uma metaliteratura no final do livro,não vou contar,para fechar melhor o perfil dela,que vira escritora também.É,leitua boa,valeu, mas não foi "o livro".
E,conserto e reparação,rssssssss,precisará minha mantinha quando chegar nas TS."Empapuçou" no quadradão do meio;tentei "crochetar",deu umas repuxadas.Desfiz e enviei como estava pra ver se algumas mãozinhas abençoadas dão um jeito.Tenho mil idéias quando tricoto,mas a habilidade não acompanha e eu não consigo planejar e fazer cálculos,só tricotar.Adoro,e mexer nos fios,misturar.Brincar,me distrair e criar.
E "salvei"  do armário uma caixinha forrada em tecido que ganhei faz um tempão e arrumei junto com uma que ganhei este ano:

E assim foi,mais uma semana,mais um pouquinho de mim,de nós,neste mundo tão mexido e atrapalhado, onde conseguimos existir exatamente por exercitar nossa humanidade,nossas coisinhas.Sorte nossa!
Bjs a quem passar por aqui.