segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mulheres que não seguem os padrões

  Somos dificilmente engolidas,desde sempre.
  Independência,liberdade,questionamento de normas,ui.O "comum" grita!Outras mulheres temem.A "situação" social ataca.


Na Índia,um horror.Tratadas como coisas, indesejáveis por seus pais,posse dos maridos - como numa antiguidade remota.Permanência de mentalidade tribal.




                                            (algumas imagens  dos protestos contra os estupros em Nova Dhéli)

 Malala Yousafai,a garota afegã de 15 anos,baleada pelos talibãs porque luta pela educação das mulheres,num país que também permanece com sua ancestralidade da idade do bronze,em meio à guerra,tráfico de drogas e selvageria.
Em contraste,no Paquistão,mulheres ativistas homeanagearam a afegã!Sim,mantém traços de sua cultura,usam véu,mas lutam pela melhoria de sua condição.


           Aqui no Brasil existe a Lei Maria da Penha para punir a violência contra as mulheres.Mas a mentalidade,é  machista,violenta e selvagem.Quem sai da pobreza,escapa um pouco.As que temos formação e emprego.Das apenas  donas de casa,não tem como dizer o mesmo.Das que ainda lutam pela sobrevivência,certamente não tem o que se exigir em matéria de "liberação".
           E os padrões de "imagem"?!Coisisficam ou não?Oque dizer de uma pessoa que vive como "Miss Bumbum"?!?Das atuais"apresentadoras de lutas",mulheres "frutas" e afins?!?E por quê tanta divulgação,tanta projeção?!?Capas de revistas "femininas",o que dizer?"Beleza",aonde?




           Na "grande mídia",mostrando as personagens Isabel e Laura , novela Lado a Lado,- Camila Pitanga e Marjorie Estiano - a luta exatamente por independência,liberdade,profissão,num começo longinqüo de séc XX,não atualiza muito o debate.As restrições eram imensas,os ganhos,pioneiros.Será que a maioria tem noção do que se perde ao manter-se um objeto?
Gostaria muito de saber como pensam as pessoas que passam por aqui.

       


2 comentários:

  1. Oi Eliana, isso vai ser sempre uma disputa, tem a ver não só com liberdade mas também com poder. Na década de 70 eu não fui ativista política, não tinha tempo porque estava ocupada com meu alto cargo numa grande instituição financeira, casada e com filhos. Única e fazendo mais do que os machos sem isso ter sido exigido, EU me cobrava achando que tinha que fazer mais para mostrar a força feminina, tanto no trabalho quanto em casa. Se eu fui discriminada por ser mulher não sei, não reparei. Hoje tudo é mais divulgado, penso que na época as coisas aconteciam e ninguem ficava sabendo, as proprias mulheres escondiam por vergonha, ainda escondem. O machismo existe principalmente aqui no nordeste, está na cultura, ou na falta dela, tanto que Maria da Penha que deu origem a lei é daqui, uma das vítimas. Não sei o que pensar a respeito, vivo tão preocupada com a segurança que o resto tiro de letra. Mas acho que a independência financeira ameniza o problema. Bjs Joana

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  2. Acho que é tudo junto Joana,falta de educação que gera falta de consciência,de refexão,de ganho existencial.Não é falta apenas de dinheiro,é de ter o que fazer com a vida.Por isso essa marginalidade - imagina aqui ,periferia leste,já fora de São Paulo mas "grudado".
    E isto que você falou da "vergonha" é a atitude de muitas mulheres que se sobrecarregam,acham que "tem que".A maioria das mulheres da minha família trabalha fora e,além da profissão,casa e marido.
    É ser mulher,total e completamente.Não "fêmea" - estágios diversos de evolução?Adianta uma país assim,economia lá em cima,mas a vida,em "baixa"?Bjs

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