quinta-feira, 30 de abril de 2015

Aceitação:pode gorda na capa? - texto da Sabrina Olivetti do Coisas de Diva

Simplesmente adorei o texto da Sabrina:quando as imagens de alguma mulher tem photoshop,criticam mas aceitar uma "mulher comum",ao natural choca  e provoca mais críticas ainda?Onde está o bom senso?

PODE GORDA NA CAPA SIM!





Hoje foi divulgada a nova edição da revista Elle com a jornalista e blogueira Ju Romano em uma das capas. Uma mulher gorda, sim, semi nua, mostrando seu corpo sem tratamento de Photoshop.
Minha vontade é de imprimir a capa e sair pendurando por ai de tão feliz e orgulhosa que fiquei. Não só porque gosto muito da Juliana como pessoa, mas também pelo orgulho de ver uma mulher que não segue o padrão de corpo “ideal” ser capa de uma revista feminina de grande circulação.
O triste é ver que, nem 2 minutos depois da divulgação, já tinha gente fazendo comentários medonhos das redes sociais. Isso não está errado só pela falta de educação em si, mas também pela propagação da ideia de que certo e bonito é ser magra e sarada.
Vem cá, pega na minha mão que agora a gente vai conversar de perto mais uma vez. Sim, vai ter textão!
Toda vez que vemos alguma modelo ou famosa nas revistas, qual é o comentário? “Nossa, pesaram a mão no Photoshop, hum”, “Credo, fulana tá tão magra que deve estar doente”, “Dúvido que essa modelo ai usa esse shampoo da propaganda, esse cabelo brilhante ai é peruca”, “Essa dai errou feio no botox!”. Não é? Ou seja, somos contra as imagens irreais, as manipulações de computador,  as cirurgias abusivas que deformam corpos e rostos, somos contra a visão de que a mulher TEM QUE SER perfeita. O que acho bem justo. Ninguém tem que engolir imagens falsas.
Agora vamos por outro lado, se por ventura alguma imagem de mulher gorda, com rugas, cicatrizes ou celulite aparece na mídia, o que pensamos? CREDO QUE HORROR! Não é? Ter rugas, gordura, marcas, cicatrizes e “defeitos” também não pode.
Agora me diz, faz algum sentido isso? Por um lado somos contra as manipulações de fotos e achamos um absurdo o que a mídia faz com a imagem feminina. Mas por outro, não aceitamos de jeito nenhum a visão da realidade, do rosto e do corpo da mulher como ela é na vida real.

Tem como julgar os outros pela aparência e ser contra o ideal de padrão estético feminino? Acho esquisito, hum. Vamos escolher um lado?
Minha sugestão é, pare de julgar os outros. Se você não quer a manipulação da mídia, pare de exigir imagens perfeitas. Se você não quer ver imagens photoshopadas, pare de julgar a coleguinha por ser gorda, pançuda, velha. Pare de consumir, comprar e propagar esse ideal de corpo e beleza padrão.
Ficou chocada com a foto da Ju na capa da Elle? Reflita o porquê do seu choque. Será que na sua cabeça não está enraizado aquele padrão do que é certo e bonito? Será que não vale a pena abrir a mente para novas ideias e dizer não para esse padrão?
Ah, o comentário de que gordo não é saudável não será aceito aqui, combinado? Ou vou pedir pra Ju mandar a cópia do atestado de saúde dela para cada um. Me larga que estou louca!

http://www.coisasdediva.com.br/2015/04/pode-gorda-na-capa-sim/

domingo, 26 de abril de 2015

Azuis,enfim e listras

 Nada como gorros para aproveitar sobrinhas de fio,assim saem a maioria das coisas listradas que faço - estes dois foram para um bazar da igreja,junto com uns cachecóis que fiz no vapt-vupt para "esquentar" as agulhas.

E apesar de adorar azuis acho difícil combiná-los entre si e acabou que estes aí de cima ganharam a companhia de uns verdes e cinzas para ficar  mais harmônica a combinação - uma "mantinha para pernas",1x1,nem deu pra fotografar porque minha mãe já colocou em uso mal acabei de fazer,como a outra que mostrei antes - o ponto é o Diamantes,já fiz várias vezes e tem a fonte em algum lugar aqui no blog.

Manta pra mamis,com o ponto dotted diamonds





Comecei com rosas,roxos e uns restinhos da última que teci,ano passado,só que estava ficando "escura",sem luz,daí acrescentei uns verdes "fosforescentes" e ,fiat lux!
Mamis friorenta que só achou "linda"(é mães são assim,rssss) .

E olha a capa de almofada feita há eras pela minha avó aparecendo de coadjuvante!

terça-feira, 21 de abril de 2015

Fora de casa,sem wi fi ,só o tricô e o Kindle




Porque a " internet 4G" mais me cansou que outra coisa! Tudo bem,meu celular não é tão smart assim,mas a recepção/conexão só me deixou  Facebook e meu e-mail e alguns blogs(que tem versão mobile).Não conseguia escrever aqui,só os títulos dos posts,baixar fotos então,neca de pitibiriba.Mas novamente em casa,agora da pra atualizar direitinho.Bjs a quem passou por aqui!

terça-feira, 14 de abril de 2015

Dotted diamonds,mais um do Miau Atelier


Acho que já falei que adoro pegar as receitas do Miau.são escritas de maneira fácil e as "figuras" dos pontos saem como o modelo,não como algumas que passam as carreiras  mas,quando tecemos,não fica igual de jeito nenhum.




 Este ponto é feito em 12 carreiras,as pares em tricô e não é difícil apesar do ajurado - ou acho mais fácil agora que já fiz vários pontos com mates,laçadas e ssks.


sábado, 4 de abril de 2015

Tricô:testando,1,2,3......



Dois cachecóis e uma touca - não,não fotografei,é mais do mesmo do que já fiz antes - mas , VOLTEI A TRICOTAR!!!!!!!
Enfim,menos calor,mais bem estar e mais coisas boas!!!!!!!








quarta-feira, 1 de abril de 2015

Andrea Lubtiz:será que agora param de subestimar a depressão?







Cansei de escutar;"você já deu jeito "naquelas coisas que você tem?",mais ou menos como;"você já parou de frescura?",porque transtornos emocionais/mentais ainda são ignorados ou vistos como "menores",a não ser quando as conseqüências são graves como no caso deste rapaz.
Imagino o desespero,a angústia para fazer o que fez.
Eu também perdi a "capacidade laboral" -  em linguagem técnica,na prática,a capacidade de entrar numa sala de aula e exercer o que foi minha vida por quase trinta anos;ao menos eu consegui,aos trancos e barrancos, durante todo este tempo,quase a idade deste menino que assim,no começo,já viu suas possibilidades limitadas,seus sonhos "impedidos".O que teria sido de mim se não tivesse conseguido trabalhar e me "fazer"?Tudo o que tenho consegui trabalhando,o que teria sido de mim se tudo não tivesse sido possível?
Não,não quero justificar o que ele fez,mas seria bom que as pessoas tentassem dimensionar o que se passou com ele e o que se passa com milhares de pessoas todo dia.Porque todo dia é uma batalha,um esforço gigantesco para todo mundo,pior quando não temos estrutura emocional para amparar a luta.E o tratamento,necessário,as limitações,também são complicadas.A atenção profissional não supre as outras necessidades e carências,os relacionamentos ,a convivência são muito truncados,problemáticos.
Fiquei com um sentimento de profunda tristeza,tanto pelas vítimas quanto por ele, que conseguiu chamar a atenção do mundo,mas de uma forma horrível e que perdeu qualquer oportunidade que pudesse vir a ter de ir adiante,
Nós que temos estes transtornos precisamos reconhecer tanto nossas "enfermidades" quanto a necessidade do tratamento,agradável ou não.E viver com isso,da melhor maneira possível.